CRBio-02 debate na Rádio MEC mortandade de peixes na Baía de Guanabara

No dia 18 de janeiro, a bióloga e conselheira secretária Lygia Sanchez esteve no programa ‘Bate-papo Ponto Com’, da Radio MEC AM, para discutir a mortandade de peixes detectado na Baía de Guanabara, na semana passada. (Ouça o áudio aqui)

Durante o programa, o radialista Cadu Freitas conversou com a conselheira e com o professor de Direito Ambiental Dr. Francisco Carrera, representante do Instituto Eventos Ambientais (IEVA) e do Movimento Guanabara Viva, sobre a visita técnica realizada por ambos as Ilhas do Governador e Fundão (RJ), no último dia 14, para tentar identificar possíveis causas e impactos causados pela mancha de peixes mortos, a visita contou  ainda com a presença de representantes  do CREA/RJ – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do RJ, da ONG Sentinela Ambiental e Companhia  do Rio de Janeiro.

Manchas de óleo foram encontradas, mas vida resiste

Representando o CRBio-02, Profª Lygia esclareceu que a principal hipótese levantada seria o descarte in natura, em estado avançado de degradação devido ao baixo valor comercial da espécie, conhecida popularmente como ‘sardinha-da-boca-torto’.

Na Praia de Bom Jesus, Ilha do Fundão, inúmeras manchas de óleo foram encontradas sobre a areia e água, nesta praia não foram observados peixes mortos.

Estes fatos que deverão ser investigado pelos órgãos competentes.

"Na parte mais interna da praia, onde foram encontradas manchas de óleo, o Dr. Francisco Carrera localizou um remanescente do ecossistema de mangue, entre a estrada e o mar. Alguns indivíduos de mangue-preto (Avicennia schaueriana) abrigam um pequeno núcleo de água doce. Também foram vistos inúmeros caranguejos do gênero UCA, nome popular Chama-Maré, e suas tocas. No mesmo local, na parte mais alta e seca, foram encontradas entradas de ninheiras de Rattus norvergicus, o que confirma a antropização do local. Ao longo das praias visitadas foram encontrados propágulos das espécies de Mangue - vermelho ( (Rhizophora mangle) e Mangue - branco (Laguncularia racemosa).  O conjunto destas espécies bio-indicadoras observadas e fotografadas, mostram que o berçário da vida, está vivo, uma esperança para uma Guanabara Viva", afirmou.

A ocorrência foi informada ao INEA e aos órgãos responsáveis pela fiscalização e controle ambiental, a fim de identificar a verdadeira causa da mortandade de peixes.

Colaboração: Movimento Guanabara Viva



[Postado em 04/02/2016 | 3220 visualizações]




Quem leu, também se interessou por...

Termo de Aceite e Consentimento
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso site e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao navegar nesse site, você concorda com o monitoramento e nossa política de privacidade. Atualizamos nossa Política de Privacidade. Conheça nossa Política de Privacidade.